Quero ficar aqui escrevendo de calcinha. Colocar água perrier da calcanhoto na radiola, na gal, e ficar livre pra sofrer, beijar os cotovelos. E compor. Leitor, vá lendo dando pausas bem esticadas em cada ponto. Tem muito silencio aqui. Um silencio estranho. Tem escrito amor mais amor por todos os lados e adriana canta uma espécie de velhice. Consulto oráculos. Livros para mesa de Ed. Onde será que começa um e termina outro? Estamos sempre no meio. Peraí, doutor, tem uma espécie de circularidade a vida?? Essa cidade me atravessa, me atravessa forte, não é tudo no final das contas uma questão da cidade, meu amor? Não, caioá, não saia por aí dizendo que você sabe quem eu sou. Você não sabe dos meus acasos. Isso que carrego no passo.


Notas
Escrever pra Luciene
Pegar a senha da internet com as vizinhas
Festa da horta – primeira edição


Das armas de palavras, das armas da arte _
É um milagre. Elas não matam ninguém.
Pessoas que pensam máquinas.


A escrita dionisíaca, louca.

Dos meus tempos de dispersão. A paixão, mesmo, é uma dispersão.


- eu te amo, eu disse a ele, doutor. Eu te amo. Mas eu posso transformar esse amor.  

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