As canções, principalmente as canções.
Como pensar em outros tempos? Cruzar essas linhas? Volto a fazer perguntas para tentar chegar numa hipótese. Faço novos diagramas. Fazer notas do processo. Pinçar sobras. Perder alguma coisa, desapegar de alguns textos.
Focar-se.
Esquecer a rua, mas sempre voltar a ela.
Fazer pesquisa subindo ladeiras, torneando o corpo, viva, nesta escrita gerada parida no agora.
Tornar a casa
É retomar a força.
Essa história tem que acabar. Foi assim que ele me disse. Essa história tem que morrer. Mas morreu, ele morreu, explico a narrativa a Caioá. Love, can you hear me now? Love, can you hear me? O que eu faço com isso que sobrou? Onde eu coloco? Nas letras, nega, me responde ele, sopre, deixe o vento vendavar pelo teu peito. Deixo. Lembro de xangô quando penso no calor morno de junho que fica prestes a chegar e bater na porta. Uma fogueira nas mãos. Me banho nas águas do mar, enquanto ele lixa canoas. Estou ali ao seu lado. Última imagem me vem feito presságio. Rosa pensa em Jorge, um outro, um duplo. Os novatos se afastam para não pegar fuligem. Entendi, digo a eles. Entender como se criam as coisas, como apertamos laços e nós por aí. Cometer, praticar o amor livre. Cantar vivendo a canção, dançar com palavras. Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre ir onde quiser. Percorrer as bordas da rua, fazendo poesia de passos, na fugacidade deles. Dormir em paz. Ação. Divulg ação . pé quente cabeça fria.
Tornar a casa
É retomar a força.
Nenhum comentário:
Postar um comentário