estou ensaiando, tirando do caderno para o blogo quando paro longamente

acho que se instaurou uma situação péssima entre nós

mas eu resisto

e lamento.

sustento a opinião

há um mês pinto initerruptamente a unha de vermelho. chega, amigo. tô dando adeus a um por um, ouviu, jovens? meu tempo é agora e é só meu. aliás, é de todo mundo que vir do vento. conjugo os verbos pela musicalidade da frase. sou uma autodidata, não sei leis, não sei normas visuais de sintaxe. conjugo pelo som, pelo batuque do teclado. meu samba não se importa que eu não tenha amor, se dou meu coração assim sem disciplina.

coloco dois bonecos da cracovia na ponta da agulha. para a radiola tocar. esse cenariozinho recorrente. paro. me sirvo de mais do vidrinho e continuo. esse aqui é publicado em tempo real, isto é, de um lado o acaso, o agora da ação, do outro ficcional, posto que posterior, morto (?), esgotado (?), performático (?).
espetacular, não, né? tens certeza que é mesmo sobre isso que escreves?

iansã caiu da ponta da agulha e me disse: quero ficar num lugar alto. altar.

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