é muita precisão no viver, não é?, pergunto a quem não me ouve. não quer ouvir cantos de sereia. não acredita neles. ou os teme demais. é que eu gosto de escrever para o outro, digo, sem conseguir ouvi-lo. ligo para abu imediatamente e não tem sinal. há pessoas de nervos de aço. por isso um desejo de morte, às vezes, que há de se entender. não me importo. os infratores às vezes são suicidas e impulsivos. os ansiosos também, essa patologia da vida veloz que nos atravessa, que nos atropela. continuo falando comigo mesma, cogito. essa mania de escrever com o outro, como que não querer perder platéia. ai que isso pode ser o ridículo original. paro e penso que já devo ter entrado tanto na gafarra de café que me fechado inteira. não deixo ninguém entrar no texto. é um tecido tão duro que mordo a língua enquanto escrevo, enquanto durmo. veja bem, estou mordendo a língua porque não quero falar, porque falo com a voz - luz me interrompe e me força a fazer um alongamento e depois respirar - abafada por incomodo na garganta que me deixou rouca. eu tive que gritar com ele. e isso ficou como rastro na minha voz.

fica tudo certo, me alongo com todo o gozo. dei ponto parágrafo. ai que vontadinha de dar um ponto final. mas aí fico de voltar aqui para apagar um pouco do excesso desta verborragia na edição de postagem. ninguém lerá esse frasco até o final, tenho certeza. se o meu facebook é no inglês porque like não devia ser gostar e não curtir? you like this. fulaninho like your link.

- eu não entendo muito qual é a sua.

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