Sigo pistas no desassossego de Bernardo Soares, nos fragmentos dos anti-livros, no falatório dos poetas que não publicaram nenhuma linha em vida... aos que levaram a poesia no gogó, na ação da palavra, na performance. Mas há mais dúvida do que verdade. Digito com as unhas descascadas; o corpo está imputado nesta operação, ora pois. É preciso viver, Bernardo, é exato, inexorável. Escrevo e já acho tolice quando leio. É assim... mas repare na construção verbal: viver é. O verbo ser não tem vontade de verdade?
Quis dizer que embora em rede, multiplicada por essas telas todas (grandes, pequenas, celulóides, etc.) eu não estou separada daqui, entende? Se desapareço aqui, morro como querem alguns, ainda assim, há vida nessa morte. Por isso, endosso: se há morte, é morte que é vida. Sim, isso mesmo, quase como uma doença que cura.
Quis dizer que embora em rede, multiplicada por essas telas todas (grandes, pequenas, celulóides, etc.) eu não estou separada daqui, entende? Se desapareço aqui, morro como querem alguns, ainda assim, há vida nessa morte. Por isso, endosso: se há morte, é morte que é vida. Sim, isso mesmo, quase como uma doença que cura.
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