tá aqui, ó, apertadinho.
vejo a janela o nome do Blog faltando um pedaço, nas mil abas abertas. olho, durante muito tempo o cursor

e pensando mil coisas. aquela lentidão da erva, mil coisas mil coisas a cabeça fervilhando de histórias. por isso




há uma pausa muito grande no movimento da digitação.

fico desaparecida do texto, por uma cota até a palavra brotar.



agora vou começar a narrar,
agora estou com o microfone na mão outra vez.



eu estava apenas sentindo tudo ao mesmo tempo que narrando tudo ao mesmo que dando uma pausa muito grande no tempo de dizer ,


leituras públicas
escritas públicas


vim cá,
pro bló, pro bloco,
pro desafio de ser multidão.


a materialidade da multidão
relacional
to - tal

eu sou o carnaval em cada esquina
do seu coração, menina


ponho moraes na radioarmarinho



- me levanto da poltrona para dançar. a essa altura, esquecendo do texto.



mas eles continuam ali. eles , os processamentos de dados
a Salvar
o texto
a despeito do seu movimento de p a r a r .


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salvando salvando tudo .

salvando salvando tudo . salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo .
salvando salvando tudo . escrevi tudo isso e esqueci de ir dançar.

danço.




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