que aperto que me deu.
eu tinha sonhado que ia me mudar para a casa de minha avó, no interior. eu estava arrumando os guarda-roupas com minha mãe. toalhas, lencóis. elas vasculhando, nós, as mulheres, vasculhando, trocando tudo de lugar. e os quartos, quão nítidos eram os limites daqueles quartos.
que aperto que me deu.
ficar de longe,
voltar ao útero de minha vó, de minha mãe, no movimento daquelas gavetas,
o dia seguir vazio, na ausência delas,
que aperto que me deu
que tive que voltar ao mar,
o único caminho de volta.
voltar ao útero de minha vó, de minha mãe, no movimento daquelas gavetas,
o dia seguir vazio, na ausência delas,
que aperto que me deu
que tive que voltar ao mar,
o único caminho de volta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário