eu soprei, de leve. bastou isso, um sopro leve que fizesse o rei de copas desmoronar do castelo de cartas. e eu disse nunca mais, nunca mais, saudade nenhuma. eu tinha vento nos pés. a mesma boca cheia de sol. tudo nascendo outra vez. que aquilo era estar livre para o novo, o novo que aguarda todo e qualquer passado, pra que nunca nada pare de se reinventar. eu soprei, de leve. e não ficou mais nada de pé, além de mim.

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