não era se ligar com ninguém. era religar com a estrada, com o movimento. essa era a viagem. isso era estar em trânsito, respondi para ela. esse era o desejo de dançar. não ter amarras. só dançar, dançar, sem pensar em nada. dentro o desejo de existir espontaneamente, para reverter um jeito, qualquer coisa que esfacelou e não existe mais. coragem, coração, coragem, explico já sem saber o que iria dizer. como se fosse uma explosão. um se derramar. um botar palavra no vento.
uma longa pausa, no entanto, antes disso se faz.
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