eu voltava diferente porque abandonava os olhos de provincia para ter um olho-mundo.
esse do sertão.
desde que voltei pela primeira vez e tantas vezes mais fui, voltei, fui, voltei, Jorge nunca havia acreditado na minha mudança. Custara a entender que nunca mais haveria de me ter inteira. e nem ogum, nem xangai, nem roque, nenhum deles entenderam que nunca mais morena rosa espiando, esperando no cais. o pradianti era minha nova paixão e ir embora era o jeito de me fazer outra que não a mãe.
mas eu sabia que algo estava prestes a acontecer. tudo estava prestes a mudar.
só nunca intui, isso soube depois, que seria o amor outra vez o amor navegando numa jangada. mesmo que tivesse uma morte entre a beira e o mar. mesmo que pra isso alguém tivesse que morrer.
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