olhos de ficção
transbordam quimeras
derramam absurdos
s/ o armarinho.



fique são
que meras palavras 
não te dizem tudo que sou

beijo nos olhos, observador
acorde

que amam mais os poetas
a sua invenção
do sopro de vida vivida
acorde maior 

olhos de dengo
no volume máximo

me beije nos olhos, observador
s/este ar marinho

uma xícara de chá de lantejoulas
olhos negros cruéis tentadores
vento que dá na vela



roda o disco da política da delicadeza
sempre o carnaval, essa ficção
barco que leva a gente
beijo cego

s/o batom vermelho



Nenhum comentário:

Postar um comentário