*erros de digitação, falta de palavras. sopros


a narrativa que atravessa o corpo. e este corpo é vivo. não é fixo, mas tem um nome registrado. as palavras não são as coisas, mas às vezes podemos nos coisificar nelas. uma especie de materialização que pode assumir um objeto. fico metafórica quando não sei. e é difícil a gagueira. a firmeza do gesso, do gesto. e há de haver firmeza para continuar. falando. quando o silêncio é música. esquecer que a poesia não está só nas palavras. levar adiante o tempo novo. carregá-lo, vesti-lo. o tempo da delicadeza. quando não se diz mais nada. onde da fogueira só restaram cinzas. e o corpo vai se resfriando para serenizar. inverno. sopro como o vento, doce quando é sussurro: coragem, coração, coragem. 

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