voltei. tinha acabado de chover e toda gente sabia que seria mais tropical o trópico dali em diante. a cigana branca me disse qualquer coisa sobre abú. mas eu não consegui tirar meu olhos do canoeiro que abandonava a margem para o alto mar. tanto mar, tanto mar. e um amarelo-alvorada que enchia de poesia o peito da gente; a cura da madrugada.
(teclado: o menino vem, deita na cama e me observa digitar)
aquele canoeiro me pôs a lembrar do abandono de chico, o pai, e do outro. atiraste uma pedra, quebraste o abrigo, feriste, etc. era uma trilha sonora em looping. e o doutor disse, no dia seguinte: tem uma ira na tua expressão. e você precisa se curar.
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