sentei-me num colchão improvisado com almofadas no chão da saleta de um quartoesala e comecei o jogo.
- por que veio?
- porque estou doente.
- e o que voce sente?
- eu sinto muito. sinto muito das pessoas, dos acontecimentos todos, da vida, que me atravessa. sempre estive assim, doente.
- mas no que isso atravanca tua vida?
- eu saio atropelando tudo, doutor.
- como é isso?
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