meus olhos dançam no balé do vai-e-vem de dezoito homens que puxam uma rede imensa. eu sou toda água do mar, num dia de silêncio. chacoalho. manso, triste. preciso um navio pra me navegar. vou carregada pela maré, sem ancora, sem corda. avisto só esses canoeiros, na beira-mar. o vento me empola, água que sou. vez em quando evaporo toda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário