é ver o quanto e até onde a gente pode. e gente pode muito, mas não pode tudo; nunca.
edith leu e disse que era uma borda da autoajuda que nem agradava o mercado nem se safaria de vender como literatura. que eu não tinha bordas. e que parasse de uma vez por todo de falar que a escrita tinha me curado, que escrever era oracular... daqui a pouco iram me tachar de haribol e haribol não vende nem faz história na literatura nacional. no máximo um hippie doidão posando de hipster, mas em londres, não na bahia. tentei convencer edith de que o aleatório ainda ia me levar longe.
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