não há cópia de segurança para o passado, me disse caioá. eu continuava procurando, querendo remendar a memória do corpo, mas tinha resfriado. não me restava nada além de recreação, de olhar o mar se ainda não sabia a data de uma nova partida, involuntária e inevitável partida. eu não tinha nada nas mãos além de palavras, dessas rarefeitas. eu não tinha mais querência no corpo; desejo, essa faca. digo como se sussurrasse para ouvidos muito perto, desses que cabem numa concha vazia: desculpe, revirei.
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