nao era coisa de ter captura. nao era isso.
por favor, despluguem essa voz.
nao era coisa de ter captura. foi uma coisa inversa, de soltar. passei meses lixando canoas, suas margens morenas. era uma paz de rio. uma cura de pó.
uma coisa de bater uma agua doce. uma agua doce no corpo da gente. com uma leve maré. isso do rio.
banho de rio nao é banho de mar.
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- nada é, vai dizer algum chato.
quão certo vc está disso, eu pergunto.
olhos de fique são.
uma vela vermelha pelos olhos livres.outra azul. tipo um pratinho de cosme.
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outra nota
outra nota
outra nota
contar alguma coisa que esqueci de dizer.
que de dizer esqueci?
notar o enviesamento da cianinha.
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rosa senta-se na beira de um rio. ou numa praia no fim da tarde de um vento ar marinho. abre e fecha as mãos como conchas pelos ouvidos. nos labios. nos olhos de meditacao. abre, ativa caracois. dentro e fora. um moreno dourado de verão. lucidez desatinosa. vida mais real. presença. _______________
tudo que se come. ____________________________________________________________________
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