ogum cruzou o meu caminho e o cumprimentei silenciosa num momento em que estava longe, longe de mim mesma. quando a gente se perde um pouco de si. numa primavera que não existia naquele país, eu estava muito longe, e ainda que pudesse beijá-lo para saber de brasa, da faísca que me apontava o seu olhar azul, eu estava em outro lugar,que não na fisicalidade daquela encruzilhada.

mas eu lhe disse, muito vagamente, olho no olho:

- eu te invento, realidade.

e segui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário