o armarinho

ela pediu que eu escolhesse 3 cartas e enfileirou uma seguida da outra, nomeando, passado, presente, futuro. quando abriu, uma por uma, me disse, me olhando fundo, pode voltar pro samba, que ele é teu. e eu perguntei: ele quem? e ela me disse: o amor. 

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a cigana branca chegou depois de rodar mundo, na beira da saia
e me dizia, com seu pelo muito negro, nas grossas sobrancelhas franzidas, você é feliz nas cartas;

fique tranquila, rosa, que isso tudo vai passar. é só uma borda da história, que precisou passar por ali.
veja, é um braço de mar. tem uma corrente de golfo, rápida e morna.
veja, moça. volte.