rosa tinha a mesma história de maria e de tantas outras. das mães. mas tinha também de chico e também do filho dessas histórias marítimas. não tinha certo, percebe? era a mãe, era o pai, eu era a filha, o tempo era uma emaranhado. foi assim que eu voltei desses encontros: toda embolada e meio machucada. então eu tentei beber um copo de esquecimento e liberdade. um chá de sertão. não contei nada a ninguém, nem disse tudo exatamente da porção de coisas que tinha acontecido em tão pouco tempo, naquela vida do vai-e-vem, do trânsito, da morte de jorge. nem disse a caioá o segredos mais profundos dos meus desejos. arrumei uma mochila e parti para o interior do país, aquela terra sertaneja.
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