(teclado: troco de cadeira, sento, acendo a luz laranja e o som da cidade – me diz – deixa eu passar)

Uma poética do bloco. Uma poética do corte. São sobre essas coisas que eu estou escrevendo. Estou num documento novo, chamado documento 1 que agora renomeio de ARMARINHO. Penso que devo talvez fundir os espaços. O dos escritos de arquivo, com o dos escritos de postagem. Não sei, neste momento do cronograma, estar aqui é mesmo como cortar meu próprio texto me cortando inteira. Mas salvo tudo num documento só. Na máquina. Vai partido, assim mesmo, porque é assim.

Já me reparti bastante da tela de um netbook para um notebook. Escalas do texto onde me fixo, momentaneamente...

(teclado: cheguei pensando no meu filho, antes de me conectar com essa cara toda de cenário quando aconteceu da luz. Do quanto ele tá engraçado com aquela risada de dentinhos de leite. Como é gostoso esse gostinho de dente de leite. Pauso. Gosto nesse momento imensamente de ser mãe.)

Estou ensaiando o chão de giz em busca de princípios. é um exercício, é uma reflexão, é uma experiência. O exercício de uma escrita efêmera, de uma poética (outra) de esquecimento. Um giz que pigmenta a minha mão de pó. A faca só lâmina com a anarquia de um carnaval.

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