eu indagava o destino para a cigana, quando apareceu no caminho ogum, o último canoeiro.
nós estávamos perto da casinha de iemanjá e ia nascendo devagarzinho o dia quando ele voltava de uma noite de mar.
a cigana me sussurou:
- veja, as linhas me dizem que este moço entrará nesta história.
- ...
- pois, olhe: quando chegar o tempo do ar marinho, voe com ele.
ogum tinha os olhos rasgados em azul e quase não dizia nada. e também era filho do acaso, como eu.
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